A) INTRODUÇÃO
Neste final de ano de 2005, uma série de informações advindas de várias fontes (livros, médiuns, mentores espirituais, intuições pessoais, códigos da Bíblia e a Cabala) nos levam a uma reflexão profunda sobre a possibilidade de eventos especiais se realizarem nestes tempos que antecedem o ano 2012 e outros eventos que se manifestarão nos anos subseqüentes àquela data.
Acreditamos que todos os Avatares que ajudaram a humanidade até aqui, não desejavam e não precisavam criar centenas de religiões e seitas que hoje se manifestam e se interpenetram sobre a crosta deste complexo planeta.
Apesar disso, estes Avatares (Jesus, Budda, Krishna, Moisés, Maomé, Lao Tsé, Confúcio, Sai Baba...) e alguns codificadores de informações e revelações setorizadas (Kardec, Gandhi, Ramatis, Chico Xavier, Jan Val Ellam, Saint Germain, Mestres Ascensionados, ...) permitiram ou pelo menos não interferiram para que estas religiões e seitas fossem criadas, mesmo porque, uma parte das revelações e profecias de alguns dos Avatares acima citados determinava que as religiões embora dogmatizantes fariam com que estas profecias se realizassem.
Como exemplo disso, podemos citar a profecia do segundo advento do Cristo que só se concretizará após “o Evangelho se difundir por toda a Terra", conforme o Apocalipse de João. Este fato (difusão do Evangelho) só se realizará, e isto já está se consumando, graças ao trabalho esforçado dos seguidores dos diversos segmentos católicos, evangélicos, espíritas; podendo se acrescentar aqui à missão polêmica e discutida da religião islâmica, que tem seus princípios baseados na Torá judaica e nos evangelhos cristãos. É uma lástima que alguns segmentos se tornem muito radicais na aplicação dos ensinamentos, mas isso já aconteceu antes com os católicos nas Cruzadas, com os protestantes na Irlanda, com os judeus na Palestina de Jesus, só para citar alguns exemplos.
Mas religiões à parte, podemos refletir em cima de uma história que se mostra nas entrelinhas de diversas revelações manifestadas nos escritos dos Avatares e codificadores citados.
A história que se segue não tem um único autor, portanto sua composição não pode ser atribuída a ninguém. As mãos que a escrevem tiveram apenas o acesso a todos os escritos e por isso pedem encarecidamente que ela seja apenas uma profunda reflexão da nossa parte ou como uma possibilidade razoável e que cada um que tiver acesso a ela, se for difundi-la, não a transforme em mais um dogma entre tantos já existentes. Para nos ajudar neste intento, lembramos aos leitores de uma citação atribuída a um desses Avatares citados:
--Um dia um dos discípulos de Buda, veio até ele e disse: “Senhor, em quem devo acreditar? Um homem me diz isto, outro me diz aquilo, e ambos parecem seguros de terem razão”. Ao que o Senhor Buda respondeu: “Meu filho, não acredites no que homem algum te disser, nem mesmo em mim, o Senhor Buda, a não ser que o que ouves corresponda ao teu senso comum . E, ainda assim, não acredites nele, mas trata o caso como hipótese razoável até que chegue a ocasião em que possas obter a prova por ti mesmo”.
B) HISTÓRIA PARA REFLEXÃO
Citam os Evangelhos apócrifos e canônicos que, há cerca de dois mil anos atrás, estando Jesus já ressuscitado, com os seus apóstolos reunidos, exceto Judas (1), encontravam –se preocupados com seus próprios destinos e missões. Resolveram então, perguntar a Jesus o que aconteceria com eles, após a “Sua saída” do planeta Terra, voltando como Ele mesmo falava, para o “Seu Reino”.
(1) Judas, que se afastou por vontade própria após a crucificação do Seu Mestre, na realidade não foi o único vilão da história. Sua maior culpa foi não entender que o “Reino” de Jesus não era aqui, nesta morada planetária, portanto “Seu AMOR” era incompreensível para a humanidade daqueles dias o que não permitia a Jesus ser “o Rei dos Judeus” e com isso salvá-los do jugo romano. Muitos de nós, também estávamos por lá, e, Judas apenas simbolizou a nossa falta de entendimento do Seu “Amor Incondicional”.
Jesus respondeu, apontando para cada um deles, que cada apóstolo, após ter cumprido sua missão de evangelização na Terra, depois da morte do corpo físico, seria então levado para “Seu Reino”(2). Pedro, que tinha sido o interlocutor da pergunta feita, observou que Jesus havia pulado o jovem apóstolo João, que mais tarde, muitos anos depois, seria um dos evangelistas que transcreveria os ensinamentos do Mestre. Pena que estes ensinamentos foram bastante deturpados pelas diversas interpretações e traduções ao longo dos séculos. Pedro, pensando que Jesus tivesse se esquecido do jovem-menino João, perguntou novamente ao Mestre: - “Mestre, por que este não?”.
(2) Nos escritos de alguns dos codificadores citados acima, (principalmente nos de Kardec, Edgar Armond, Ramatís e ultimamente Jan Val Ellam) a interpretação dada para este “reino”, seria na verdade outro “Orbe” (planeta) onde Jesus, que é um Mestre Cósmico, viveu, vive hoje e onde tem sua “morada” definitiva. Ele inclusive seria conhecido por outros nomes nestas outras moradas que estão sob sua jurisdição. Este orbe (possivelmente Capela) e os outros que compõem seu “reino” podem ter sido também morada de nossos espíritos antes de nosso exílio para este planeta quando da “queda dos anjos” ou quando das separações dos “joios e dos trigos” ocorridos em outras eras nas “diversas moradas da casa do Pai”. Parte desta longa e complicada jornada de nossos espíritos é transcrita nos antigos escritos de Enoch e mais modernamente em “A Gênese” de Kardec, em “Exilados de Capela” de Edgar Armond, em “Mensagens do Astral” de Ramatís (por Hercílio Maes) em “Rebelião de Lúcifer” de J. J. Bennitez, e finalmente em “Carma e Compromisso” de Jan Val Ellam. Para que este parêntese na nossa história não fique muito longo, fica por conta do Livre Arbítrio de cada leitor uma pesquisa aprofundada na bibliografia citada acima para que se possa aprofundar neste complexo, duvidado e discutido assunto, muitas vezes pelos próprios membros das religiões e seitas criadas em cima destes escritos. Na terminologia citada, “Orbe” é a composição da parte física do planeta e suas almas encarnadas com a parte astralizada ou espiritual (almas desencarnadas que estão fazendo suas vivencias ainda no planeta em questão).
Jesus respondeu a Pedro com outra pergunta: – “Que te importa se EU quero que ele (João) fique até a Minha volta?”. Este diálogo entre Jesus e os apóstolos ficou transcrito de forma um pouco incompleta em algumas versões do Novo Testamento, mais em Mateus, talvez porque, se nem os apóstolos entenderam a resposta de Jesus, tanto menos os tradutores e interpretadores ao longo dos dois mil anos que nos separam daquele evento. Todo este diálogo esta sendo resgatado agora, com mais detalhes pela espiritualidade, porque talvez seja o momento ideal conforme veremos adiante. Para que possamos entender um pouco da dúvida de Pedro, seria conveniente antes de irmos adiante, ressaltar alguns pontos importantes sobre as personalidades envolvidas:
1) João, era dentre os apóstolos escolhidos por Jesus, o mais jovem e o mais tímido de todos, tendo na época da crucificação cerca de 16 anos e era irmão de Tiago, também apóstolo.
2) João foi o único entre os doze apóstolos que assistiu toda a crucificação de Jesus.
3) Ele, de alguma maneira, “parecia” ser, pelo menos na opinião limitada dos demais, o discípulo “preferido” do Mestre. Isto porque Jesus, por algum motivo desconhecido pelos outros, pelo menos naquela época, escolhia muitas vezes João, como uma espécie de “confidente” em alguns de Seus momentos mais solitários, talvez preparando-o para uma futura missão importante. Isto acarretava entre os outros apóstolos uma certa dose de “ciúme”, típico dos seres que encarnam na Terra, quando se sentem preteridos.
4) João, alem da oportunidade de ouvir ensinamentos profundos do Mestre, era solicitado a satisfazer as curiosidades e perguntas dos outros apóstolos sobre suas conversas particulares com Jesus, e, em especial de seu irmão mais velho, o apóstolo Tiago. Acabou sendo o último a escrever o seu evangelho e o último dos apóstolos a morrer.
Pedro e todos os outros, que ouviram ou tiveram acesso à resposta de Jesus, inclusive o próprio João, aparentemente não entenderam o que o Mestre quis dizer com aquela forte e incisiva resposta: “Que te importa se EU quero que ele fique até a Minha volta!!!” A retirada do sinal de pergunta “?” é proposital, para que possamos refletir sobre a possibilidade de JESUS e saber de antemão, que ninguém responderia aquela pergunta, sendo ela esclarecida muito tempo depois.
Alguns dias depois, todos que assistiam à famosa e discutida “Ascensão aos céus de Jesus”, principalmente o apóstolo João, ficaram surpresos em ver entre eles, um certo romano que tinha participado da crucificação do seu amado Mestre. Este centurião romano, escalado na última hora para aquele triste evento, ficou tocado por Seu profundo e amoroso olhar de perdão a todos os que ali estavam. Este inconformado centurião romano quis conhecer a vida e os ensinamentos do crucificado do meio e acabou se envolvendo de tal modo com o amor do Mestre Jesus, que apesar da inicial e compreensível reação do jovem apóstolo, acabou sendo um dos participantes daquele momento maravilhoso do retorno do Mestre à Sua morada celeste. Mais tarde, ainda naquela vida, veio a se tornar um cristão conhecido pelo seu trabalho dedicado, por outro nome. Ficou para a história cristã sendo conhecido como “Pai João”, diferente de João, o menino apóstolo que passou para a história como “João Evangelista”. Missões diferentes que continuam se realizando, ao longo dos anos, até os dias de hoje. O centurião envolvido, nos dias atuais, com a missão de testemunhar a volta do Mestre que ajudou a trespassá-Lo na sua crucificação, e, o segundo, cumprindo até hoje missões humanitárias, aguardando o prometido Retorno do seu querido Mestre.
João (o evangelista), que já não tinha entendido a afirmação de seu Mestre, amigo de todos os momentos de sua pródiga adolescência, tinha dificuldade de entender o perdão incondicional de Jesus por aquele que tinha comandado Seu martírio final, e continuou até a sua velhice a esperar a prometida volta Dele. É possível que guardava uma esperança, embora remota, para só depois deste Retorno poder ter novamente um convívio mais próximo Daquele a quem tanto amava e ir, então, para Seu Reino junto com seus companheiros de apostolado.
Mas os anos foram se passando e todos os outros apóstolos terminaram sua missão na Terra, muitos deles assassinados pelo jugo romano. O último dos apóstolos estava com a esperança de encontrar seu Mestre em sua morada celeste e Jesus não voltava para que ele (João) pudesse dar como encerrada a sua espera. Fugiu da perseguição romana e já, com cerca de noventa anos de idade na Ilha de Patmos na Grécia, foi pressionado pelos seus seguidores e discípulos, que lhe perguntavam insistentemente: “João, quando Jesus vai voltar?”. João, sem resposta, orava fervorosamente para seu Mestre por uma explicação. Quando, finalmente, foi “arrebatado aos céus” e levado para dentro de uma estrutura celeste que ele não tinha condições de entender, pela alta tecnologia. Ali, foi lhe mostrado, através de “visões”, a futura volta do Cristo. Não sabemos até hoje, se ele pôde entender naquela ocasião, que sua missão continuaria por outras vidas, aguardando que todos aqueles eventos pudessem se realizar. João tinha então já escrito o seu evangelho e como o assunto do retorno do Mestre era para ele muito delicado, evitou tratar de um tema que feria sua “psique”, que tinha muitas dúvidas. Tornou-se o único evangelista que não escreveu sobre as promessas que Jesus fez sobre Sua volta, coisa que os outros evangelistas o fizeram em cerca de 318 oportunidades.
No retorno de João, dos “céus”, talvez já sabendo que esta promessa não se realizaria naquela sua vida, resolveu ou foi orientado para falar de suas “visões”, e só então, ditou para um de seus discípulos, cujo nome também era João, aquelas estranhas revelações dos eventos que antecederiam em algumas décadas o segundo Advento do Cristo, principalmente aqueles que estavam concentrados em sua simbólica “última meia hora”. Para João foi bastante complicado encontrar palavras para descrever suas visões repletas de acontecimentos e lugares, onde as construções, artefatos, engenhos e meios de transportes ainda não existiam na sua época. Por isso, a simbologia usada por João nos escritos que ficaram conhecidos por nós, como Apocalipse de João é de grande dificuldade de entendimento para todos. A melhor interpretação que encontramos nos escritos e revelações feitas nesta última meia hora foi a desenvolvida no livro “Recado Cósmico“ de Jan Val Ellam (Editora Zian) em seu capítulo final denominado “ A Chave do Apocalipse ” . Aconselhamos sinceramente a todos os leitores que tiveram a paciência de nos acompanhar até este momento, que leiam este capítulo citado para reflexão sobre o pouco entendido escrito de João. Este texto, embora possa ter incorreções provindas da transcodificação da mensagem recebida pelo próprio João e mais recentemente pelo canal mediúnico de Jan Val, tem informações de grande importância para este momento presente.
Entre os canais mais contemporâneos, podemos citar além de Jan Val Ellam, outros que tratam em seus escritos, com menos ou mais profundidade, este assunto tão polêmico sobre a volta de Jesus. Entre eles: Allan Kardec, em “A Gênese”; Ken Carey, em “Visão” e “Transmissões da Estrela Semente”; Eric Klein, em “A Escada de Cristal” e Shirley MacLaine, em “Minhas Vidas”. Nestes escritos ficam aventadas hipóteses e explicações para as tão faladas “nuvens, carruagens de fogo” e outras diversas denominações que encontramos no Velho e Novo Testamento. Entre estas citações estão os momentos: Enoch e suas idas e voltas para os “céus”; Transfiguração de Jesus diante de Pedro, do próprio João e de seu irmão Tiago; durante a Crucificação de Jesus, “nuvens” de grande porte encobriram todo o Gólgota; Jesus depois de ressuscitado “subiu aos céus” de maneira misteriosa e finalmente o nosso personagem central desta história quando de sua “ida aos céus”, para receber as visões do apocalipse. Seriam estas “nuvens e carruagens” na realidade artefatos de transporte que irmãos nossos, de outras moradas da casa do Pai, estariam nos visitando e tentando nos ajudar para nos prepararmos desde tempos idos, para este evento maravilhoso que é a tão esperada volta do Mestre? Só o futuro, talvez bem próximo, poderá nos dar uma resposta mais convincente. Aguardemos, mas dentro do “ORAI e VIGIAI”, para não sermos surpreendidos na calada da noite dos tempos.
Dentro desta “hipótese razoável” , estaríamos desde então recebendo estas visitas de nossos irmãos que através de uma fantástica e elevada tecnologia, ainda incompreendida por nós terráqueos, constituída de complexos computadores e meios de transporte, para nos preparar para um futuro magnífico possível. A Terra após a chamada “separação DO JOIO E DO TRIGO”, teria como previsto no Apocalipse, após um novo contato com este ser magnânimo que é Jesus, mil anos de paz num planeta como dizem nossos irmãos espíritas, um planeta de “Regeneração” e não mais de “Expiação e Provas”. Isto nos levaria a um contato mais amiúde com nossos irmãos de outros orbes para uma possível “Reintegração Cósmica”.
João, nosso personagem, após ditar todo o Apocalipse, tendo amainado em parte a ansiedade de seus discípulos, veio a desencarnar com cerca de cem anos de idade e continua reencarnando na Terra, desde então até que se cumpra a última promessa do Mestre. Segundo alguns dos canais citados na bibliografia ao final deste texto, ele João, já reencarnou algumas vezes aqui neste planeta. Duas destas missões seriam as de Francisco de Assis e Francisco (ou Chico) Xavier. Da nossa parte, entendemos como uma “hipótese razoável” , uma vez que estas duas missões têm características semelhantes à vida de João, o Evangelista, a saber:
1) Missão grandiosa e impessoal junto ao orbe.
2) Não constituir família (casamento) e nem ter descendentes (filhos e netos), sendo a sua família espiritual em todas as missões os irmãos planetários.
3) Contestar, renovar e atualizar as crenças religiosas de cada época, principalmente aquelas que se deturparam sobre seu Mestre.
4) Vida humilde, sem posses e riquezas materiais, com dedicação quase que exclusiva à sua missão espiritual. Praticando o “Amor ao próximo” incondicionalmente, que é um dos maiores e mais importantes ensinamentos deixado por seu querido Mestre.
5) Final de vida na “pobreza”, apenas material, apesar da idade avançada e com grande riqueza espiritual.
6) Com uma pesquisa histórica mais profunda, poderíamos encontrar outras características de uma personalidade em evolução, que se somadas às anteriores, poderiam respaldar esta hipótese. Deixamos por conta dos pesquisadores mais curiosos, mas não demorem, pois a qualquer momento isto pode se revelar de uma maneira mais forte, com a chegada do próprio Mestre.
Verdade ou não, esta “hipótese razoável” teria uma lógica bastante justificada para a afirmação de Jesus no Evangelho, escrito por Mateus: “Que te importa se eu quero que ele fique até MINHA volta? !”; frase esta incompreendida pela maioria dos cristãos até os dias de hoje.
Quanto ao Apocalipse de João, segundo alguns dos canais mais atuais, todos os eventos que estavam previstos, já teriam acontecido, conforme revelações feitas pelos mentores espirituais destes canais, só faltando o “toque da sétima trombeta” que é a Volta do Mestre. Entre estes eventos previstos, está a incompreendida e simbólica “queda da Babilônia”, prevista como um dos acontecimentos da “última meia hora”, relatados no final dos escritos do Apocalipse. Como poderia um evento futuro já ter acontecido centenas de anos antes de Jesus ter vindo pela primeira vez, se esta profecia está escrita entre outros eventos que ocorreram no último século que terminou? Segundo os mentores de Jan Val Ellam, a resposta estaria na simbologia que João teve que usar por falta de palavras adequadas naquela época para relatar fatos que ele “viu”. Supondo que a queda das torres de Babel (ou Babilônia) seriam na realidade a “visão” que João teve da queda das torres do World Trade Center, em Nova York , como João poderia descrever uma construção daquele porte e aviões se chocando com elas, se ele não tinha em seu vocabulário palavras para descrever aqueles artefatos modernos? Talvez ele tenha buscado em seu arquivo de conhecimentos, uma torre, a mais próxima possível daquela visão e só encontrou a palavra Babilônia e sua queda como algo mais palpável à sua psique. E assim, também o fez quando usou o termo “gafanhoto” para descrever os helicópteros que ele viu durante sua “visões” da Segunda Guerra Mundial. Para melhor entendermos esta simbologia, seria melhor lermos todo capítulo “A Chave do Apocalipse” citado na bibliografia acima, que está transcrito neste site.
Se tudo isto tem um fundo de verdade, falta somente tocar a sétima trombeta, assunto este que é tratado com muitos detalhes no último livro escrito por Jan Val Ellam: ”A Sétima Trombeta do Apocalipse – A volta de Jesus” da Editora Zian.
Allan Kardec no seu último livro lançado em vida: “A Gênese” em seus capítulos: XVII-Predições do Evangelho e XVIII- São Chegados os Tempos, nos descreve com detalhes algumas modificações e interpretações do que ocorreria em torno dos tempos que cercariam este maravilhoso evento central, que é O Segundo Advento de Cristo .
O escritor Ken Carey, canal dos maravilhosos livros “Transmissões da Estrela Semente” e “Visão” (Editora Pensamento), residente na área rural dos Estados Unidos, nos alerta de uma maneira poética e muito amorosa, dos eventos que antecederiam a data de 2012. Segundo estas mensagens recebidas da própria Consciência Crística, estaríamos num prazo limite para a manifestação desta consciência, no planeta Terra. Entre outras coisas, há uma previsão da mudança de objetivos dos meios de comunicação em relação à divulgação dos conceitos espirituais, algo que já começou a acontecer principalmente nas novelas.
O canal Jan Val Ellam nos traz através dos seus diversos livros, a importância de estarmos atentos à nossa Reforma Íntima , através da prática do amor, para estarmos sintonizados com este evento maravilhoso, prometido pelo próprio Jesus em seus Evangelhos. Este evento estaria preste a se realizar, uma vez que todos os eventos previstos no Apocalipse de João já teriam se realizado, sendo o mais importante deles, a queda das torres do World Trade Center, simbolizada no Apocalipse pela queda da torre de Babel.
Ou seja, ou muita gente está brincando em diversos lugares do planeta sobre um assunto tão sério, profetizado e aguardado por todas as religiões, ou realmente estamos diante de um momento muito importante para o nosso planeta Terra. Dizem os evangelhos que a data precisa ninguém sabe, somente o PAI. Mas, como em 2012 se fecha segundo o Calendário Maia um ciclo de 5125 anos e outro maior e mais importante de 125 mil anos podemos concluir que “onde tem tanta fumaça, há uma grande probabilidade de existir fogo bem próximo” e não custa nada estarmos atentos às novas mensagens que estão chegando para não sermos surpreendidos pela nossa própria inconsciência.
É uma pena que muitos desses ensinamentos emitidos como sinais para nossa reflexão se tornem dogmas religiosos. Estes impedem que os membros de outras religiões tomem conhecimento. Tomemos como exemplo, o que aconteceu com os ensinamentos trazidos pela Filosofia Espírita. Estes ensinamentos deveriam ser lidos por todos independente dos rótulos religiosos. Mas, como estes foram encapsulados por mais uma linha religiosa, não cumpriram totalmente seus objetivos filosóficos pretendidos pela “Espiritualidade”, já que esta não se encontra filiada a nenhuma religião.
De quanto seria útil para toda a humanidade se os escritos oriundos da codificação feita por Allan Kardec não tivessem sido transformados na Religião Espírita. Este fato impediu que todos os buscadores de outras religiões pudessem lê-los como Filosofia, cujo conteúdo beneficiaria a todos aqueles que ultrapassassem suas barreiras sem obrigatoriamente ter que mudar de rótulo religioso. Caso Allan Kardec reencarnasse como está previsto em Obras Póstumas (páginas 292 e 299 da Segunda Parte), é quase certo que os espíritas religiosos não o reconheceriam, pois estariam esperando que obrigatoriamente, ele viesse Espírita. Assim também os judeus não reconheceram JESUS como o Messias prometido, pois eles esperavam que ELE viesse um Judeu comprometido com a religião judaica. No entanto, Ele nasceu na Galiléia, o que bastou para que os dogmáticos e ortodoxos não o reconhecessem. Não é uma questão de julgamento, pois é possível que nós mesmos estivéssemos entre eles, naquela época.
Caso toda a informação trazida pelo Espírito da Verdade (operação capitaneada pelo próprio Mestre Jesus lá do “Seu Reino”) fosse encarada como uma Filosofia, o “Espiritismo” teria se espalhado por todo o Mundo. Por isso, pouco menos do que um por cento da população da América Latina, tomou conhecimento e segue sua Filosofia, bastante esclarecedora. Ainda bem que na América do Norte os ensinamentos semelhantes vindos através de Edgar Cayce e outros canais não se encapsularam como Religião. Vale apenas lembrar o trabalho maravilhoso feito no final do século vinte pela famosa e badalada artista Shirley MacLaine através de seus “best sellers” vendidos por todo o mundo, principalmente através do seu livro e filme “Out on a Limb”, traduzido para o português como “Minhas Vidas”.
É bom lembrarmos aqui, que não somos contra nenhuma Religião, pois o homem ainda precisa por algum tempo, de seus ensinamentos encapsulados; mesmo porque, como já dissemos acima algumas das profecias previstas em volta do Segundo Advento do Cristo só poderão se realizar através do esforço hercúleo dos seus seguidores, como está previsto que “Sua Volta” só se realizaria quando o Evangelho se espalhasse.
Nossa postura em particular é aquela de não assumir nenhum rótulo religioso, embora em oportunidades quando damos palestras, nesta ou naquela instituição religiosa possa transparecer a alguns dos ouvintes que assim o fazemos, mas isso não é importante.
Por falar em “importância” o essencial é o Amor que Jesus quis nos ensinar, que nos parece ser um Amor sem condições, sem expectativa de retorno, realmente como o nosso Sol faz ao distribuir sua Luz, indistintamente a todos sem exceção, mas isto ainda estamos apreendendo e vamos continuar fazendo mesmo depois da separação do Joio e do Trigo, quer sejamos Trigo ou Joio. Assim também, o essencial nesta história passa ser a reflexão através da mensagem transmitida. Se alguma verdade existir em tudo isso, num futuro próximo saberemos. Devemos estar atentos para novas histórias e mensagens, que certamente chegarão, para que seus sinais sejam objeto de novas reflexões.
Quanto ao nosso querido apóstolo João, nos parece que ele continua no Orbe Terra, mesmo que desencarnado, aguardando a volta do seu Querido Mestre, para que se cumpra a promessa feita, diretamente a ele, de levá-lo para “Seu Reino”. Esperamos que todos nós, num futuro talvez distante, tenhamos também esta oportunidade (através de uma conquista por obras) de recebermos uma promessa semelhante. Algumas pessoas acham que é necessário que João esteja reencarnado, cumprindo outra missão para que Jesus volte. Outros acham que isto não é necessário. Somos daqueles que comungam com esta última possibilidade. Esta “hipótese razoável” só o futuro nos dirá se é verdade ou não, apesar de que isto também não é essencial.
Um dos acontecimentos esperado dentro do contexto da volta do Mestre é o “julgamento dos vivos e dos mortos”, avaliando cada um “segundo suas obras”, que em outras palavras seria a mesma coisa que a “separação do Joio e do Trigo” e entendemos que somente um espírito de escol poderá fazer este “julgamento” sem cometer injustiças, algo que somente Jesus atenderia a este “pré-requisito”. Os mentores de Jan Val Ellam, dizem que os espíritos que desencarnaram a partir de 1988 já estariam sendo levados para hospitais espirituais, aguardando a avaliação final do Mestre. Este processo se alongaria até aproximadamente 2050. Todos os que encarnaram a partir do século vinte passariam pelo seu processo de desencarne e avaliação. Sendo que muitos dos que nasceram após a metade deste século, já seriam espíritos que atingiram a “nota” mínima, para terem o direito de permanecer na Terra como “Joio”. É como se o Mestre já estivesse fazendo esta avaliação ou atribuindo a membros evoluídos da sua equipe a possibilidade de avaliar os espíritos que tem sobra nas suas “notas”. Para melhor entendermos isso seria bom darmos uma lida nos comentários de Kardec em “A Gênese”, capítulo XVIII, item “A Geração Nova”, pg 418, que nos dá uma idéia de como seriam estes novos espíritos que habitariam a Terra.
Após esta longa e dolorosa fase para nós, pois, vêm sendo separados espíritos que convivem juntos por mais de cem mil anos em reencarnações sucessivas aqui na Terra, virá uma fase de paz que durará cerca de mil anos para os que permanecerem reencarnando na Terra, ou seja, o “Trigo”. Este assunto é explorado por Allan Kardec em “A Gênese” e por Ken Carey nos livros já citados.
Também, baseados nas iterações de todos os escritos evangélicos e apócrifos, revelações e canalizações dos tempos modernos, concluímos que a “separação do Joio e do Trigo” não implica em fim de mundo ou término da existência do planeta Terra. Poderão advir algumas modificações físicas de grande e pequeno porte, desencarne de grandes massas, como já está ocorrendo. Mas todos nós sem exceção estamos sendo avaliados por “nossas obras”. Após o desencarne individual, seremos orientados por nossos mentores pessoais ou por nossos “anjos da guarda” e poderemos ser levados como Joio para outro planeta ou ficarmos como Trigo no planeta Terra, até que ele se torne um orbe de ordem espiritual superior. A escolha é nossa, pois temos o livre-arbítrio.
Durantes os mil anos de paz e harmonia, onde todos aqueles que aqui permanecerem, terão que arrumar a “Casa”, através dos conceitos ecológicos que já estão sendo divulgados e fazer uma recuperação da nossa querida “Mãe Terra”. Assim, nossos filhos e netos, e quem sabe nós mesmos, possamos continuar usando-a como um lindo planeta azul. Quem sabe será a nossa futura moradia em nossas próximas reencarnações.
É possível que o Segundo Advento do Cristo, seja coroado com a vinda em conjunto dos Avatares que já passaram aqui pela Terra (entre eles teremos um Avatar que está encarnado atualmente como Sai Baba). Este fato convencerá aos integrantes de todas as religiões de que o Cristo estava energeticamente presente em todos os Avatares e que o Amor que eles tentaram nos ensinar (incondicional e duradouro) é a única lei que deve prevalecer no futuro.
Esta imagem de um retorno coletivo é passada de uma forma simbólica e linda no final do livro “Quando Ele Voltar” de Ricky Medeiros, editora Vida & Consciência.
Aconselho todos a verem e imaginarem esta cena com a força do seu coração, pois este acontecimento provável e grandioso seria amoroso para com todos os habitantes (Joio ou Trigo) deste planeta. É possível que com isso acontecendo, espíritos supostamente Joio na “ultima meia hora“ façam um esforço hercúleo e se transformem em Trigo, fazendo obras grandiosas e maravilhosas para modificar e energia de nossa humanidade e de nossa “Casa”.
Torcemos (oramos e vigiamos) para que toda essa história se torne em parte realidade e assim tenhamos um “Final Feliz”. No entanto, muita coisa ainda precisa ser feita aqui ou em qualquer outra “morada da casa do Pai” a qual formos destinados.
A todos os que tiveram paciência de nos acompanhar até aqui,
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
NAMASTÊ
MUITO AMOR A TODOS
ILHA DO FUTURO
OBS: Em um futuro próximo, estaremos colocando a disposição de todos os leitores alguns dos trechos citados acima para consulta e
quem sabe um melhor compreensão do assunto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
v A Gênese – Allan Kardec, Editora Lumen
v A Sétima Trombeta do Apocalipse: A Volta de Jesus – Jan Val Ellan, Editora Zian
v A Viagem de Uma Alma – Peter Richelieu, Editora Pensamento
v Caminhos Espirituais – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Carma e Compromisso – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Jesus e o Enigma da Transfiguração – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Jesus, o Mestre Visto com Outros Olhos – Alfredo Nahas, Editora Zian
v Mensagem do Astral – Ramatís, psicografia de Hercílio Maes, Editora do Conhecimento
v Muito Além do Horizonte – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Quando Ele Voltar – Ricky Medeiros, Editora Vida & Consciência
v Recado Cósmico – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Reintegração Cósmica – Jan Val Ellan, Editora Zian
v Transmissões da Estrela Semente – Ken Carey, Editora Cultrix / Pensamento
v Visão – Ken Carey, Editora Cultrix / Pensamento
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